terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Registro


Para registrar a prática pedagógica, é  preciso antes de tudo, observar e ver.


"Olhar é diferente de ver. Consigo ver aquilo que observo e conheço.                   
  Então preciso aprender a observar, observando..."
OBSERVO MEUS ALUNOS COM ATENÇÃO? 
QUANDO OBSERVO, CONSIGO VER O QUE ELES ESTÃO QUERENDO DIZER?
CONHEÇO REALMENTE MEUS ALUNOS?

Para que, por que registros?
Para que, por que refletir?
Para que, por que refletir o cotidiano?
Madalena Freire
Para que, por que registros?Para que, por que refletir?
Importante: O registro é um instrumento de coleta de dados sobre como o aluno aprende, e como é a sua construção do conhecimento.
O professor  precisa compreender como é o percurso que o aluno faz para aprender e assim construir um processo de trabalho (mediação) que fortaleça a sua aprendizagem.
v  Observo meu aluno e registro. Assim começo a perceber como ele aprende, passo a passo.
v  Registro o que preciso trabalhar mais.
v  Registro o que observei e me fez agir com as crianças e para as crianças
v  Registro a criança construindo seu processo de aprendizagem
v  Registro o que observei e me incomodou
v  Registro para anotar as zonas proximais do meu aluno. Onde ele está? Onde pode chegar?
v  Registro para contar a história do desenvolvimento do meu aluno, seus avanços, seus progressos
v  Registro para re planejar a  minha maneira de intervir, de mediar
v  Quando registro também me avalio.
v  Registro para refletir que meus alunos possuem diferentes manifestações de aprendizagem.
v  Os alunos possuem caminhos diferentes para aprender. Registro para conhecer como é o  caminho de cada um
v  O registro não é com base em pautas.
 
Observou o Pedro. Está estranhamente disperso em uma atividade? REGISTRE
Observou a Manuela. Faz a atividade com gosto, motivação incomum? REGISTRE
Observou o Jair: encontrou uma nova forma de empilhar os blocos? REGISTRE
O que importa é a construção do conhecimento da criança observada...
A mediação que fiz ajudou  a criança a elaborar  uma hipótese
no processo de aprendizagem?
Por que citei essa fala da criança? Foi apenas uma curiosidade dela, ou foi um processo de construção de uma hipótese?


TEXTO: Marcia Cristo

domingo, 7 de agosto de 2011

Formação Continuada

No último dia 22/07 ministramos no SESC Campo Mourão em parceria com a Secretaria Municipal de Educação um curso de formação continuada para as estagiárias da Educação Infantil dos Centros de Ed. Infantil sobre: O Brincar na Educação Infantil, foi uma tarde de troca de experiências e conhecimentos. Especificamente foi uma tarde para exercitar o ato de brincar.
Abaixo segue algumas foto das brincadeiras que realizamos:
 "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
  ( Carlos Drummond de Andrade )

O brincar é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa.” (ALMEIDA, 2000)



“O olhar de um professor tem o poder de fazer a inteligência de uma criança florescer ou murchar”. RUBEM ALVES


Foi um dia muito proveitoso e percebemos o quanto as meninas sairam de lá com vontade de aprender mais e mais e com vontade de colocar em prática o que aprenderam de novo.

Agradeço a as minhas colegas que elaboraram e ministraram esse curso comigo: Mariely e Andréa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Semana Pedagógica para refletir...

Colegas Professoras / Pedagogas...
Estou aqui para compartilhar uma experiência ótima que tivemos em nossa semana pedagógica que aconteceu no mês de Julho de 2011, onde as críticas foram feitas, e os erros foram apontados por nós mesmas membros integrantes e participantes da equipe, mas fomos pegas pelas mãos pela nossa coordenadora e pela nossa diretora, que não nos deu respostas prontas, mas nos encaminhou para buscá-las, nos mostrou o caminho e como fazer...
Percebi que o tempo passava rápido naqueles momentos de estudo, reflexão e construção do conhecimento, pois estava sendo bom, nos sentíamos como crianças, refletimos sobre nossa prática pedagógica e firmamos compromissos.
O melhor de tudo foram as trocas de experiências, observar e admirar as atividades realizadas por nossas colegas, seguir exemplos que achamos relevantes e sentir que também fazemos um trabalho capaz de ser admirado. Perceber onde precisamos melhorar e onde precisamos continuar acertando... Isso é reflexão!
Não posso deixar de mencionar algumas colegas de Cascavel e Londrina que fizeram apresentações, ou melhor mediaram discussões sobre ambiente alfabetizador na Educação Infantil, também outras colegas de Ponta Groass mediaram uma excelente reflexão sobre Registro. Ainda contamos com uma palestrante que falou sobre a Matemática na Educação Infantil onde participamos de jogos e nossa Colega Léia nos mostro alguns do jogos que ela confeccionou para utilizar em sala de aula, tivemos também uma musicista maravilhosa que compartilhou canções e maneiras diferenciadas de trabalhar a musicalização na Educação Infantil.
Não podia deixar de citar aqui uma experiência incrível com colegas de Curitiba que mediaram uma sessão de psicomotricidade relacional maravilhosa...
Foi uma semana maravilhosa...

Video: Conhecendo Reggio Emília

Um referencial em Educação Infantil que valoriza a autonomia intelectual da criança...
Se você é um educador refdlexivo preocupado com a prática pedagógica que exerce não deixe de assistir esse vídeo verdadeiramente significativo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A alfabetização na educação infantil: sim ou não?



A alfabetização na educação infantil é assunto que a muitos anos vem sendo discutido em toda a América Latina e alguns países da Europa. Muitos pesquisadores aprofundaram-se no assunto, mas a polemica sim ou não, continua a assombrar profissionais da área.
Alguns pesquisadores garantem que é inútil fecharmos os olhos para este assunto, uma vez que as crianças desde pequena tem o desejo de ler e escrever, porque vive em uma sociedade letrada e não faz parte de uma sociedade ágrafa. Outros descordam, defendem a idéia de que uma criança com cinco anos, ainda não possui maturidade suficiente e que o mais importante para o seu desenvolvimento é a atividade do brincar.
Na educação infantil a criança precisa e necessita brincar, porque o brincar assume um papel importante na construção do conhecimento e no desenvolvimento infantil, levando a criança a explorar o mundo à sua volta, descobrir e compreender a si mesma e seus sentimentos.
A escrita não ocupa o lugar que deveria realmente ocupar na educação infantil, pois com atividades como a cópia, não estão ensinando a linguagem escrita, mas estão ensinando as crianças a desenhar as letras.
A aquisição da escrita tem um papel fundamental no desenvolvimento cultural e psíquico da pessoa, uma vez que dominar a escrita significa dominar um sistema simbólico extremamente complexo. Para Vygotsky esta aquisição resulta de um longo processo de desenvolvimento das funções do comportamento infantil e chama a atenção ao fato de que ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas, mas não se ensina a linguagem escrita. As crianças em idade pré-escolar formam esta representação da linguagem escrita, através dos gestos, do desenho e do faz-de-conta. Assim, o brinquedo do faz-de-conta, o desenho e a escrita são momentos diferentes de um processo unificado de desenvolvimento da linguagem escrita, os quais devem ser vividos cada um no seu tempo.
Acredita-se que o ato de escrever deve ser cultivado e não imposto, pois é necessário que as letras se tornem elementos da sua vida, da mesma maneira que a fala.
Experiências mostram que as crianças que chegam na classe alfabetizadora[1] já alfabetizada enfrentam problemas como cansaço, desmotivação, desinteresse, violência para com seus colegas e stress. Tais atitudes privam da criança o tempo de brincar, atropelando assim seu processo de desenvolvimento. O brincar é uma atividade essencial no desenvolvimento infantil. Brincando a criança está formando as bases necessárias para poder futuramente adquirir a linguagem escrita. No entanto, ao forçar uma alfabetização precoce, diminuindo o brincar na educação infantil, estamos interrompendo a formação destas bases.
Algumas escolas assumem o papel da 1ª série na educação infantil. Acredito que se uma entidade escolar acredita em uma alfabetização em crianças de cinco anos, a mesma deve rever seus procedimentos na série seguinte, pois estas estão repetitivas.
A realidade a qual vivemos é de constante transformações, mas precisamos estar atentos a elas, pois necessitamos de uma educação especial a todos.

[1] no Brasil chamada de 1ª série do ensino fundamental

Autoria:
Luciane Knüppe
Pedagoga, Especialista em Educação infantil e Mestranda em educação pela PUCRS, Brasil
FONTE: http://www.apagina.pt/?aba=7&cat=127&doc=9688&mid=2

terça-feira, 10 de maio de 2011

A beleza da música segundo Rubem Alves


"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".

Rubem Alves

FONTE: http://pensador.uol.com.br/poemas_de_rubem_alves/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Escola e família: uma parceria para dar certo

É recorrente a discussão sobre o papel dos pais e da escola na educação de
crianças e jovens. Parece um assunto já exaurido no âmbito da teoria. Na
prática, no entanto, há muito o que se realizar e cada qual tem um papel
primordial e intransferível nesse processo de participação para a construção do
conhecimento e para a formação de um modo geral.
O ponto conflitante parece ser os limites dessa participação. Até onde a escola
pode e deve ir e como a família deve se posicionar, se envolver e participar
para contribuir, efetivamente. Há limites e precauções que devem balizar essa
relação.
É possível extrair algumas lições das aprendizagens construídas na prática do
cotidiano escolar e importa ressaltá-las como forma de se socializar
experiências:
1ª lição: papel dos gestores da instituição
A equipe de gestores deve preparar-se, permanentemente, para implementar
diferentes estratégias de conquista da participação dos pais na escola para
muito além do acompanhamento do desempenho escolar de seus filhos. Isso é,
no mínimo, um dever do qual não se pode descuidar. Ressalta-se o
envolvimento dos pais em outros tipos de atividades educativas e de
socialização junto aos filhos, ao corpo docente e à equipe de gestores da escola:
almoços de confraternização, reuniões por séries com palestras de filhos para
pais, apresentando conhecimentos construídos no ambiente escolar;
participação de pais em atividades pedagógicas aplicadas e coordenadas pelos
filhos; enfim, propostas que envolvam sensibilização para a vivência dos
valores elementares difundidos na e pela proposta pedagógica da instituição.
2ª lição: papel dos professores
Inteirar-se e buscar compreender o real valor da atuação dos pais na escola,
quando reivindicam medidas e ações para qualificar os processos. Pais não
podem ser vistos como inimigos. Suas reivindicações precisam ser acolhidas
como contribuições para melhoria da prática e não entendidas como ordens de
quem quer mandar na escola. A construção desse outro tipo de olhar para a
questão é primordial para que se promova um diálogo realmente construtivo
entre pais e professores, sem prevenção de espíritos, sem antipatias ou
quaisquer sentimentos que compliquem as relações e bloqueiem soluções
inteligentes, promovendo mais desencontros e quebra de relações do que
encontros, que é o objetivo primeiro da escola.
Indispensável se faz, também, que os pais venham para esse diálogo de espírito
desprevenido, sem ataques verbais ou com tom de voz e expressões que
denotem acusação certeira de erro cometido pelo professor ou gestor. Esse tipo
de postura desencadeia reações negativas que, por vezes, inviabilizam qualquer
tipo de entendimento e, ainda, os pais acabam, inconscientemente, passando
uma mensagem aos filhos de falta de confiança na escola e em seus
professores. Isso pode contribuir para abusos, por parte de certos alunos, no
que tange a questões disciplinares e de respeito à autoridade escolar. Nessas
circunstâncias, é imperioso manter o controle das emoções, exercitar a
habilidade de escuta e busca de entendimento para o crescimento de todos. Isso
é educação.
3ª lição: limites da participação dos pais na escola
No meio educacional, somos todos sabedores de que há instâncias de
participação dos pais na escola. Isso, no entanto, não está e precisa ficar muito
claro aos pais pela equipe de gestores. Sugestões para melhoria dos processos
deverão ser sempre bem-vindas. O problema emerge quando alguns pais se
julgam no direito, porque pagam, de ditar normas, regras de convívio ou
palpitar sobre como devem se desenvolver os processos pedagógicos e a
organização curricular da escola. Aqui é a linha tênue. É onde, precisamente,
devem-se construir os limites. Os educadores fizeram investimentos pessoais,
ao longo de anos de estudos e preparação, para exercer a profissão com
autoridade de quem entende do assunto. Eles sabem o que é adequado e viável
pelos referenciais teórico-metodológicos que construíram e não por achismos”
característicos do senso comum.
Reside aí a importância de os pais conhecerem bem a proposta educativa da
escola antes de fazerem a opção pela mesma e confiar o suficiente para, diante
de possíveis problemas que venham surgir, buscar sempre a verdade dos fatos,
ouvindo os dois lados, comparando a versão do filho com a da escola para
compreender o contexto em que os fatos aconteceram e fazer seus julgamentos
pessoais.
Muitos pais ficam somente com a versão dos filhos e não investigam como se
desenrolaram os fatos do ponto de vista da escola. É, justamente, dessa postura
radical de só acreditar na versão dos filhos, que surgem problemas e conflitos
difíceis de elucidar e resolver.
Indiscutivelmente, o diálogo aberto, honesto, entre pais, educadores e gestores
é um desafio em qualquer organização educacional e a única via capaz de
conduzir ao entendimento, à superação e ao crescimento.

Marisa Crivelaro da Silva
Letras, pós-graduada em Psicopedagogia e
Docência do Ensino Superior, mestre em
Educação e possui MBA em Gestão
Educacional. Para entrar em contato com a
autora, mande um e-mail para
criversil@gmail.com

FONTE: http://www.maristas.org.br/colegios/santana/download/educacao_em_revista/artigo.pdf
.
é graduada em

sábado, 7 de maio de 2011

Família e escola


Vídeo maravilhoso sugiro para encontros com familiares e professores...
Assistam!!!

A participação da família e da escola na educação da criança

A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles:

Família
• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.

Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Apenas Brincando


"Quando estou construindo com blocos no quarto de brinquedos ,
Por favor, não diga que estou apenas brincando,
Porque enquanto brinco, estou aprendendo sobre equilíbrio e formas.
Quando estou me fantasiando, arrumando a mesa e cuidando das bonecas.
Por favor, não me deixe ouvir você dizer ele está apenas brincando.
Porque enquanto eu brinco, eu aprendo.
Eu posso ser mãe ou pai algum dia.
Quando estou pintando até os cotovelos. Ou de pé diante do cavalete, ou modelando argila,
Por favor, não diga que estou apenas brincando. Porque enquanto eu brinco, eu aprendo.
Estou expressando e criando Eu posso ser artista ou inventor algum dia.
Quando estou entretido com um quebra-cabeça ou com algum brinquedo na escola,
Por favor, não sinta que é um tempo perdido com brincadeiras.
Porque enquanto brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a me concentrar e resolver problemas.
Eu posso estar numa empresa algum dia.
Quando você me vê aprendendo, cozinhando ou experimentando alimentos.
Por favor, não pense que porque me divirto, é apenas uma brincadeira.
Eu estou aprendendo a seguir instruções e perceber as diferenças.
Eu posso ser um chefe algum dia.
Quando você me vê aprendendo a pular, saltar, correr e movimentar meu corpo.
Por favor, não diga que estou apenas brincando. Eu estou aprendendo como meu corpo funciona.
Eu posso ser um médico, enfermeiro ou um atleta algum dia.
Quando você me pergunta o que fiz na escola hoje.
E eu digo: eu brinquei.
Por favor, não me entenda mal.
Por que enquanto eu brinco, estou aprendendo. Estou aprendendo a ter prazer e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou me preparando para o amanhã.
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.”


Pedido de uma criança aos seus pais

Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim. Isso faz com que me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que quero.
Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se falarem com mais calma e em particular.
Não me protejam na conseqüência de meus erros.
Não levem muito a sério minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter a atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigirem.
Se assim fizerem, poderei fazer ao contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isto me deixará profundamente desapontado.
Não ponham a prova minha honestidade.
Sou facilmente tentado a me dizer mentiras.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço pergunta, senão eu procurarei nas ruas
as respostas que não obtiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei extremamente chocados quando descobrir algum erro de vocês.
Não digam que meus temores são bobos, mas sim, ajudem-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se que tenho meu próprio modo de ser. Não vivam me apontando
os defeitos das pessoas que me cercam.Isto criará em mim desde cedo um espírito intolerante.
Não se esqueçam que gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram me ensinar tudo.
Não desistam de ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo.
No futuro, vocês verão em mim o fruto que plantaram.


FONTE: http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/mensagem3.htm

terça-feira, 19 de abril de 2011

Datas Comemorativas


As datas comemorativas, ao longo dos tempos, se tornaram um marco da educação do Brasil. Isso aconteceu devido aos interesses implantados pelo comércio, através de anúncios televisivos que atraem o público, mostrando a importância das mesmas.
Porém, algumas datas não são significativas dentro da escola. Além do mais, seria impossível trabalhar com todas, já que em um mesmo dia comemoram-se diversos acontecimentos.
Essa prática, embora valorizada pela sociedade, não é de relevante importância dentro das instituições, pois prejudica o andamento dos projetos, dos conteúdos que devem ser abordados, onde o professor tem que dispor de grande parte do tempo das aulas para conversar sobre assuntos que não trazem tanto interesse para as crianças e adolescentes bem como não acrescentam muito ao seu potencial cognitivo.
A sociedade tem parte de culpa por isso acontecer, pois muitos pais ainda cobram que a criança se vista de índio, de soldado com chapéu e espada ou que leve a bandeirinha do Brasil para casa no dia da independência. Quando a escola não adota essas práticas, criticam o trabalho desenvolvido porque viram o filho do vizinho caracterizado por uma data comemorativa.
É interessante ressaltar que os pais, quando conhecem uma instituição, devem questionar sobre as práticas adotadas pela mesma, como a proposta pedagógica, as teorias adotadas e principalmente, se isso vai ao encontro do que lhes agrada, com o tipo de educação que acreditam ser o melhor para seus filhos.
Normalmente, as escolas que adotam as datas comemorativas em seus currículos são de caráter tradicional, como o modelo antigo de educação. Aquelas que adotam as práticas construtivistas e sociointeracionistas trabalham com projetos de aprendizagem, não valorizando esses modelos, mas constituindo em seu calendário anual apenas as mais importantes como festa da família, dia das crianças e natal.
Dentro da proposta pedagógica adotada, acreditam que existem outras necessidades fundamentais no cotidiano escolar, que ajudam na formação de cidadãos críticos, ativos, participativos, integrados ao meio social em que vivem. Através de projetos, ajudam os alunos a refletirem sobre vivências e experiências, dando a oportunidade de aprenderem conceitos que possam levar por toda a vida, como conviver em harmonia, respeitar o próximo, aprender trabalhar em grupo, ser criativo, ter uma linguagem bem desenvolvida, constituir uma leitura de mundo de forma inteligente e que lhe abra novas perspectivas, ser perceptivo aos fatores críticos, dentre outros.
Assim, estas instituições com visão mais contemporânea do aprendizado faz com que a educação sirva de instrumento de formação humana e deixa de servir como ferramenta para moldar crianças e jovens consumistas.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

FONTE: http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/datas-comemorativas.htm

quarta-feira, 23 de março de 2011

As Crianças

As crianças nos alegram tanto,
Nos divertem tanto
E eu as amo tanto.

As crianças são muito sinceras,
São muito divertidas,
E eu as admiro por isso.

As crianças são tão curiosas,
Não se intimidam em fazer perguntas,
E isso me encanta.

Enquanto elas buscam,
E aprendem,
Elas me ensinam o que é Felicidade.

Escrito por: Francielle e Marcio da Silva França

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ser Pedagogo...

O que é Letramento?

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.

Kate M. Chong

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Lição da Borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme
ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através
daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o
restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo
estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A ÉTICA PROFISSIONAL COMO TRADUÇÃO DO AMOR

Prof. Emerson Barros de Aguiar,
Alguém pode não saber ler ou nunca ter ouvido
falar de ética, mas só será feliz se for ético.
Ética não é uma condição que a gente tem de
atender para agradar a empresa ou ao chefe;
não é recitar códigos ou doutrinas. Ética é o
que fica da vida que levamos, das coisas que
fazemos todo dia, agora; é o saldo que resta
em nosso coração das ações que praticamos.


Não se pode aprender ética apenas em livros

ou em aulas e, menos ainda, em palestras.
Ela está lá no Evangelho de Jesus: no Sermão
da Montanha e em muitas outras passagens.
Mas não é difícil encontrar a ética dentro
de nós, saber o melhor caminho a seguir.


A felicidade de comercial não é sustentável.

A satisfação dos cartões de crédito, do consumo,
dos vícios ou da corrupção... A felicidade que
tira dos outros, diminui muito mais de nós
mesmos. Isto não é moralismo, não é pieguice,
é realidade! “Ignorante” é o nome dado por
Sócrates a quem ainda não sabe disso. Todo
mundo vai descobrir que o mal não vale a pena,
que o egoísmo não constrói nada, só estraga,
destrói. De uma maneira ou de outra vai
descobrir disso.


A boa vontade será a melhor maneira e a

decepção, a pior... Não precisamos sofrer tanto
para aprender que a vida é muito mais ajudar
e compartilhar do que competir, ferir e derrotar.
Quem tem o coração cheio de amor, tem ética,
naturalmente. Ética é não estar preocupado com
a reputação, mas com o caráter. O comportamento
espontâneo, generoso e fraterno, é ético.


Quando a ética não é uma escolha, mas um dever

imposto pela consciência, isto é ética. Quando
estamos empenhados em dar o melhor de nós e
não em sermos os primeiros, isto é ética. Quando
nos esforçamos para ter bondade e não para
aparentar bondade, isto é ética. Quando o cuidado
com os sentimentos dos outros lapida a dureza
das palavras, isto é ética.


Quando olhamos para os outros e nos colocamos

no lugar deles, quando vemos Deus nos outros,
isto é ética. Quando perdoamos, deixando espaço
livre na nossa memória para paisagens de ternura
e humanidade, isto é ética. Quando descobrimos
uma qualidade nova em alguém de quem não
gostamos, isto é ética.


Quando identificamos em nós algum defeito e

enxergamos como a vida é maravilhosa, isto
também é ética. Quando não nos vingamos de
quem nos prejudicou, mesmo tendo a
oportunidade ideal, isto é ética. Quando olhamos
os filhos dos outros como nossos próprios filhos
e os empregos dos outros como o nosso “ganha-
pão”, isto é ética.


Quando sabemos que o dinheiro, o conforto, a

posição ou o status de que desfrutamos são
apenas privilégios e não direitos, pois podem
nos ser tirados a qualquer momento pelo
infortúnio, pelo imponderável ou pela morte:
isto é ética! Quando aquilo em que acreditamos
não é expresso como uma declaração de
princípios, mas sai da nossa boca como poesia,
isto é ética!


Quando somente conseguimos conspirar pela

felicidade dos outros, isto é ética. Quando
sabemos que o amor pela pedra, pelo inseto,
pela planta, pela brisa e por todas as coisas,
que a ação em benefício de alguém que nem
conhecemos e que a gratidão pela vida são
tesouros permanentes, isto é ética. Quando
sentimos que o amor invadiu cada sílaba
que pronunciamos, cada lembrança, cada
gesto, olhar e tarefa, enfeitando o templo
do coração com as flores do bem,
isto é felicidade...

FONTE: http://estelar7.blogspot.com/2009/07/etica-profissional-como-traducao-do.html